Nesta segunda-feira (2), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli confirmou a condenação dos quatro réus pela tragédia na Boate Kiss, em Santa Maria, interior do Rio Grande do Sul. Na ocasião, 242 pessoas morreram e 636 ficaram feridas após um incêndio em uma casa de festas em janeiro de 2013. Somadas, as penas dos réus chega a 78 anos.
Réus condenados
Os réus já haviam sido condenados por júri em dezembro de 2021. Dias Toffoli manteve a validade da decisão. As penas, todas pelo crime de homicídio simples com dolo eventual, foram as seguintes:
- Elissandro Callegaro Spohr (sócio da casa de festas): 22 anos e seis meses de prisão;
- Mauro Londero Hoffmann (sócio da casa de festas): 19 anos e seis meses de prisão;
- Marcelo de Jesus dos Santos (vocalista da banda): 18 anos de prisão;
- Luciano Bonilha Leão (auxiliar da banda): 18 anos de prisão.
Relembre a tragédia da Boate Kiss
Em 27 de janeiro de 2013 a Boate Kiss sediou a festa universitária denominada “Agromerados” onde, no palco, se apresentava a Banda Gurizada Fandangueira. Em determinado momento, um dos integrantes disparou um artefato pirotécnico que atingiu parte do teto do prédio, que pegou fogo.
O incêndio se alastrou rapidamente e resultou na morte de 242 pessoas e 636 feridos. As responsabilidades, conforme julgou o STF, são dos empresários e sócios da Boate Kiss, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, do vocalista da Banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e do produtor musical Luciano Bonilha Leão, condenados por homicídio simples (242 vezes consumado, pelo número de mortos, e 636 vezes tentado, número de feridos).
Fonte: ND+