Mortes ocorreram em Rio do Sul, Rio do Oeste, Palmeira e Campo Belo do Sul
Já são quatro mortos por consequência das chuvas em Santa Catarina em outubro até a tarde de domingo (15). Elas ocorreram entre os dias 4 e 14 deste mês em cidades do Vale do Itajaí, região que mais sofre com as enchentes, e da Serra.
No Vale do Itajaí, as vítimas que perderam a vida eram de Rio do Sul e Rio do Oeste. Já na Serra, de Palmeira e Campo Belo do Sul.
A primeira morte foi a de Paulo Torinelli, 65 anos. Ele era natural de Rio do Oeste e atuava como agricultor. Morreu ao tentar passar de bicicleta por uma área rural alagada em 4 de outubro. Ele deixou esposa, uma filha e um neto.
A segunda morte na região ocorreu 10 dias depois. Natural de Tubarão, no Sul do estado, Olívia Becker Berto, 75 anos, morava em Rio do Sul há décadas, segundo uma amiga.
Ela havia saído de casa na quarta-feira (11), para se refugiar em uma região mais alta da cidade depois que a residência teve o primeiro andar inundado. No sábado (14), resolveu retornar de canoa para a moradia, com o marido.
Ao tentar entrar pela sacada, no entanto, se desequilibrou, caiu na água e morreu afogada. Ela deixou marido e dois filhos.
Serra catarinense
Rodrigo José de Farias, de 42 anos, é a segunda vítima a morrer no estado. Ele se afogou ao tentar passar de carro por uma área alagada em Palmeira, no dia 7.
O veículo em que ele estava, um Fiat Strada, foi encontrado submerso, apenas com a parte traseira para fora da água. O trecho rural chegou a ser interditado posteriormente pela prefeitura local e a Defesa Civil.
O último óbito confirmado pelo estado foi o de Maicon Moraes Agostinho, 29 anos. A vítima arrastada pela correnteza e ficou desaparecida por uma semana, desde o dia 7, quando tentou atravessar a cavalo uma ponte submersa pela água em Campo Belo do Sul.
O corpo foi encontrado por moradores da localidade no final da tarde de sábado (14), a quatro quilômetros do local em que havia sumido, segundo Fabio Ribeiro, comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários da cidade.