O Velho Lobo, o Formiguinha, o Senhor Copa, o Apóstolo do 13, todos morreram nesta sexta-feira (5). Encerrou, à noite, uma das trajetórias mais vitoriosas da história do futebol brasileiro. Foram tantas taças, tanta relevância para o esporte que, para pavimentar essa caminhada opulenta, parecia necessário reunir um grupo de craques. Mas os quatro apelidos recém-citados, o leitor bem sabe, pertenciam ao mesmo .
A morte do ex-jogador e técnico da seleção brasileira, aos 92 anos, foi divulgada por meio de postagem em seu perfil oficial. “Um pai devotado, avô amoroso, sogro carinhoso, amigo fiel, profissional vitorioso e um grande ser humano. Ídolo gigante. Um patriota que nos deixa um legado de grandes conquistas”.
Homem de choro fácil e superstições anedóticas, Zagallo aliou inteligência e patriotismo para sagrar-se o único tetracampeão mundial de futebol. Ninguém no planeta ganhou tantas Copas quanto ele: em 1958 e 1962, venceu a competição como um moderno ponta-esquerda; em 1970, como treinador de uma Seleção quase imbatível; em 1994, como coordenador técnico no estilo que o consagrou nos últimos tempos: uma espécie de tio gente-boa.